quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Caso de Raiva é constatado em Sertão Santana


Em conversa com os Técnicos Agrícolas do Estado em Sertão Santana, Sr° Guilherme Dumer e Srº Cleber Machado estes confirmaram, através de exames que pelo menos oito bovinos morreram com o sintomas da doença, em Sertão Santana, e três no município de Barão do triunfo, deixando os agricultores em alerta.
A localidade mais afetada de Sertão Santana, foi à Linha Alfredo Silveira, em Barão do Triunfo a localidade mas afetada foi Morrinhos, diante desta situação os técnicos acionaram a equipe do Núcleo de Raiva de Porto Alegre, auxiliando no controle de furnas.
Existem mais de duas mil espécies de morcegos. Destas, apenas três são hematófagas (se alimentam de sangue) e somente uma, denominada Desmodus rotundus, tem deixado o Rio Grande do Sul, mais precisamente a população da Região Sul, em estado de alerta. O motivo para tamanha preocupação é o fato deste morcego ser transmissor do vírus da raiva, doença que vem afetando da nossa região e que também pode ser transmitida aos seres humanos.

Para entendermos melhor, a Raiva é uma doença transmitida através de um determinado morcego que contamina o animal no momento em que se alimenta do sangue do mesmo, conhecido pelo especialista como hematófagos, pelo menos duas vezes por ano é feito um controle da população, que foi intensificado nestas últimas semanas, onde o Veterinário Emanoel Reis e se auxiliar Aloir de Porto Alegre juntamente com a equipe da Inspetoria Veterinária de Sertão Santana, estiveram visitando inúmeras furnas. É posto um rede para a captura do morcego, após apanhado, é aplicado um produto químico por sobre as costas do animal, e este solto novamente na furna, como os morcegos tem por habito estarem junto este produto pode matar de um a vinte morcegos.
Contudo os técnicos Guilherme e Cleber alertam para que nestes casos o agricultor deve localizar a furna, desta forma facilitará o trabalho da equipe, nas furnas visitadas a surpresa foi te não haver morcegos, na região a equipe tem em seu cadastro mais de noventa furnas ou seja ambientes onde se abrigam estas espécies, a opinião dos técnicos é que estes animais com certeza devem ter encontrado outros locais para se abrigarem.

Foram muitos os prejuízos em conseqüência do vírus da raiva, em alguns casos agricultores perderam mais de um animal, gerando um prejuízo superior a R$ 3 mil reais. São necessárias duas vacinações para a prevenção em bovinos, eqüinos, caprinos e ovinos.

O que é a raiva dos herbívoros?
A raiva é uma doença causada por um vírus que afeta o sistema nervoso e não tem cura, ou seja, leva à morte. Essa doença pode ocorrer em diversos animais, inclusive no homem, em animais domésticos e em animais diversos.
A raiva dos herbívoros é chamada assim quando ocorre nos bovinos, eqüinos, ovinos ou caprinos, que são os animais herbívoros.
A doença é transmitida pela saliva do animal contaminado.
O principal transmissor da raiva aos herbívoros é o morcego hematófago,  que é aquele que se alimenta de sangue. Ele pode transmitir a raiva ao morder o animal.
Quais são os sinais da raiva?
• Mudança de comportamento: agitação, falta de apetite, nervosismo e aparência de assustado;
• Isolamento
• Fraqueza e paralisia dos membros;
• Salivação abundante e dificuldade para engolir;
• Dificuldade para levantar-se;
• Morte entre quatro e seis dias após o início dos sintomas.
O controle
A melhor forma de prevenir a raiva bovina é através da vacinação dos rebanhos. Avise à Inspetoria Veterinária e Zootécnica (IVZ) se os animais de sua propriedade estiverem mordidos ou se existir a presença de morcegos. Ajude a localizar novos refúgios de morcegos.
A contaminação do homem
A raiva é uma zoonose e pode, portanto, ser transmitida ao homem. Este contágio ocorre através de qualquer contato entre a saliva ou secreções do animal infectado com ferimentos humanos. Uma das formas mais comuns de contaminação é por meio da mordida, uma vez que a saliva costuma conter grandes concentrações do vírus.

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