No sábado, 10 Março, o Município de Sertão Santana deu início as Festividades de 20 Anos de Emancipação Política, a abertura oficial da programação ocorreu no Grêmio Esportivo XV de Novembro, localizado na Dobrada com Jantar/Baile, animado pela Banda Integrasom Teifke.
Há cem anos, os primeiros desbravadores e colonizadores desta localidade, juntamente com o espírito de desenvolvimento econômico trouxeram o espírito de fé que animava e lançaram o primeiro marco cristão: a construção de uma pequena Igreja Material e pediram a benção litúrgica para ela, o que aconteceu no dia 28 de outubro de 1895, consagrando-a a invocação de Sant’Ana, hoje padroeira da Paróquia e do município. O local onde fica a sede do Município de Sertão Santana já teve outras denominações, sendo que todas semelhantes a atual. As modificações ocorreram naturalmente através do linguajar da população. As denominações foram as seguintes, respectivamente: • Sant’ Ana do Sertão; Sertão de Santana e por fim Sertão Santana.
Sertão Santana remonta suas origens ao ano de 1784, quando o vice-rei Dom Luiz de Vasconcelos e Souza, por concessão, doou terras a Domingos Ribeiro da Cunha. Esta fazenda, conhecida com o nome de “Potreiro Grande” era uma extensa faixa de terras que media légua e meia de comprimento por igual medida de largura. Em 1892, através do Comendador Eduardo Secco foi dado início a colonização da área, com a demarcação de terras e a fixação de imigrantes alemães. Comidas típicas Imigrantes alemães foi em Sertão Santana que se instalou a primeira escola pública da região em 16 de setembro de 1895. Essa escola para elementos do sexo masculino foi transferida da Serra do Erval, município de Dores de Camaquã. Com a emancipação de Guaíba, em 1926, em 1º de novembro, terras e população de Sertão Santana foram agregadas ao novo município, criando-se o 4º Distrito através do Decreto Municipal nº 2. Nesta mesma época foi nomeado o Senhor João Kehl como o 1º Subintendente do Distrito. A sede do distrito foi elevada à categoria de vila através do Decreto Estadual nº 7.199 de 31 de março de 1938. Em 1969 chegou à eletrificação e a CRT em 1975.
Processo de Emancipação foi realizado o plebiscito emancipacionista na data de 03 de outubro de 1991, sendo que a referida Comissão ficou formada com os seguintes nomes: • Presidente: Breno Feiden; • Vice-presidente: Lindoberto Pontes; • Secretário: Carlos Roberto Barth; • 2ª Secretário: Carlos Henrique Drechsler; • Tesoureiro: Zeno Kobilinski; • 2ª Tesoureiro: Arnulfo Teifke; • Conselho Fiscal: Gueno da Silva Girú; Jorge Ladwig e Sérgio Roberto Nunes Decavatá; • Suplentes: José Tavares Jorge, Milton Adão Meine e Walter Solka.
O movimento emancipacionista de Sertão Santana teve início em agosto de 1989. Segundo a Comissão Emancipacionista presidida na época pelo Senhor Breno Feiden, (falecido em 24 de março de 1998) tendo como primeiro secretário da Comissão Emancipacionista o Senhor Carlos Roberto Barth, (falecido em 28 de maio de 2001) a emancipação se deve principalmente para evitar o êxodo rural e enaltecer os valores humanos de quem habita em Sertão Santana (Distrito de Guaíba). O Plebiscito no dia 10 de novembro de 1991 decidiu a emancipação de Sertão Santana. Entre os 9.300 habitantes da área emancipanda, 87% dos eleitores optaram pelo sim, garantindo assim a vitória emancipadora. As apurações dos votos desenvolveram-se num clima de festa para os sertanenses que tinham a emancipação como um fato concretizado e irreversível. Breno Feiden (Presidente da Comissão Emancipacionista de Sertão Santana,) foi primeiro Prefeito de Sertão Santana, o município foi criado através da Lei nº 9.595/92 de 20 de março de 1992, tendo sido publicada no Diário Oficial Nº 57, no dia 24 de março de 1992 e assinada pelo Governador Alceu Collares.
No dia 10 de novembro de 1991, foi o plebiscito que decidiu a emancipação de Sertão Santana. Eleição Municipal Foi realizada da 1ª eleição municipal em 03 de outubro de 1992. A administração eleita tomou posse no dia 1ª de janeiro de 1993 sendo que foram eleitos: Prefeito: Breno Feiden Vice-prefeito: Carlos Augusto Meyer em meio a um terreno ondulado onde a cultura do fumo é predominante, bem como o plantio de arroz estão à sede de Sertão Santana cujo casario lembra muito as tradições dos colonizadores principalmente os alemães com a presença de prédios em estilo bávaro.
As tradições não ficam apenas na linha arquitetônica das moradias; podem ser observadas também na culinária, onde pode-se apreciar as cucas no feitio artesanal dos produtos de porco – as deliciosas lingüiças ou no tempero da comida caseira. Sertão Santana, município de 249,60 Km², localizado a 80 km de Porto Alegre, na Região Centro Sul. Com uma população de aproximadamente 5.791 habitantes, a maioria descendentes de imigrantes alemães, tendo também imigrantes de origem italiana, polonesa, luso-brasileiras, com essa mistura de raças (miscigenação), as festas e tradições são muito fortes no município: Sua gastronomia é bastante diversificada destacando-se pratos típicos como: cucas, geleias de frutas, salames, queijo, lingüiça, pães, doces, biscoitos caseiros, carne moída, conservas com produtos da época. Sertão Santana é conhecido como a capital da carne moída. Comida típica Geleias Carne moída no espeto Cucas caseiras e linguiça.
A economia de Sertão Santana está baseada na agricultura de minifúndios onde se destacam o cultivo do fumo e arroz e a produção e a comercialização de acácia e eucalipto. E com pequena representatividade o extrativismo de granito. Produzido em pequenas quantidades para o consumo familiar estão o aipim, o milho, o feijão, a batata-doce e hortaliças. Na pecuária destacam-se a criação e a comercialização de gado bovino e do peixe e com menos representatividade a criação de aves. Lavoura de fumo Granja de arroz Plantação de acácia No setor industrial destacam-se o beneficiamento e o comércio de arroz, os artefatos de cimento e do couro e produção de tijolos em olaria. O comércio atacadista e varejista se faz presente em todo o município.
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